Cavalgando pelas serras
Viajo no pensamento
Relembro cada momento
Que o meu peito desenterra
Tem memória que emperra
Dando um nó na goela
Quando o passado revela
Coisas que não voltam mais
Nem retornarão jamais
Entes que a saudade vela
Vou me ajeitando na sela
E tocando a cavalgada
Em ano de invernada
A perfeição se revela
Cada planta dá uma tela
Na mente de um artista
Ou a capa da revista
Que valora a natureza
É um furo de beleza
Aos olhos do jornalista
Um bêbado equilibrista
Topando de frente a grota
Sentindo o medo que brota
Quando o risco está à vista
Uma canção que o flautista
Nunca conseguiu tocar
A cantiga de ninar
Que a materna voz entoa
A natureza ressoa
No canto do sabiá
(Pedro Augusto Fernandes de Medeiros)
Viajo no pensamento
Relembro cada momento
Que o meu peito desenterra
Tem memória que emperra
Dando um nó na goela
Quando o passado revela
Coisas que não voltam mais
Nem retornarão jamais
Entes que a saudade vela
Vou me ajeitando na sela
E tocando a cavalgada
Em ano de invernada
A perfeição se revela
Cada planta dá uma tela
Na mente de um artista
Ou a capa da revista
Que valora a natureza
É um furo de beleza
Aos olhos do jornalista
Um bêbado equilibrista
Topando de frente a grota
Sentindo o medo que brota
Quando o risco está à vista
Uma canção que o flautista
Nunca conseguiu tocar
A cantiga de ninar
Que a materna voz entoa
A natureza ressoa
No canto do sabiá
(Pedro Augusto Fernandes de Medeiros)