Foi com um profundo pesar que, só agora a pouco, tomei conhecimento do falecimento do acariense Nequinho Lúcio, ocorrido anteontem (21). Homem íntegro e simples, Nequinho tinha o dom de, com um simples e rotineiro “bom dia”, tornar o dia realmente bom, daquele que era por ele cumprimentado. O seu desprendimento na saudação era algo que inexplicavelmente fazia muito bem. Apesar do pouco contato e da quase nenhuma convivência, aprendi a admirar o seu jeito discreto e o seu estado de espírito, sempre sereno e, ao mesmo tempo, simpático e cortês com todos. A tristeza da sua partida só é amenizada pela certeza de que a sua jornada de vida o habitou a um generoso espaço no Reino de Deus.
Na convicção de que a sua família encontrará conformação na prática católica, que sempre se fez presente no seu seio, utilizo-me da pessoa do seu filho Erivonaldo - exemplo de pai, filho e, sobretudo, irmão - para me solidarizar com todos os seus.
Da Vida
A ambição e a vaidade
Reduzem qualquer cristão
A uma ínfima fração
Do seu valor, de verdade
É uma insanidade
Ter um orgulho profundo
O fútil, não é fecundo
Nada de bom e de belo
Nem mesmo o pó do chinelo
Nós levamos deste mundo
Da vida, só carregamos
No momento que partimos
Da obra que construímos
O bem, que nós semeamos
Se a existência, findamos
Quando a vida se esvai
Na hora que o corpo cai
De toda a nossa ganância
Só o que tem importância
É o abraço do Pai
(Pedro Augusto Fernandes de Medeiros)
Você resumiu muito bem em "Homem simples e íntegro", meus sentimentos a familia.
ResponderExcluirPedro, todos seres humanos deviam pensar diariamente em um dos trecho de sua poesia "Nem mesmo o pó de chinelo nós levamos deste mundo", acredito que deriamos um mundo com pessoas mais humildes, simples e honestos.
Abraço.
Ielton
Sertão de trilhas e veredas, serras, riachos e o pasto verde do inverno.
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