quinta-feira, 4 de março de 2010

Sepulcro Ardente


Descida da Serra de Santana, saindo de Lagoa Nova (RN) em direção a Currais Novos (RN)

Um sono leve...
Inconsciência...
Encanto breve, sem medo, sem dor

Sedenta flor
Exala a vida
Nocividade sem ser aferida

Passo que atrasa
Diapasão
Que é ritmado pelo coração

Em noite fria
Veneno quente
Razão velada em um sepulcro ardente

(Pedro Augusto Fernandes de Medeiros)

7 comentários:

  1. Bonito poema ritmado.

    Beijo.

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  2. É sempre bom passar por aqui e ver suas belas construções, sempre feitas com toques especiais.
    E como sempre, a natureza está envolvida nas suas inspirações.
    Abraço...Kelly!!!

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  3. Achei interessante, o sepulcro parece algo agradável e desejável, cquando descrita dessa forma poética.

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  4. Fantástica,
    Se alguém sentir dificuldade ou medo do sepulcro ardente, inverta a posição dos versos debaixo pra cima, que sentirá a beleza e a paz de "um sono leve...."

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  5. Mais uma vez seus versos estão perfeitos.
    É bom saber que você está de volta, faz tempo desde a ultima poesia postada!
    Adorei a poesia!!

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  6. Bonito demais.
    Realça com os perigos
    da descida da serra,
    seja de dia, seja de
    noite.

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  7. Amigo Pedro,

    Parabéns pela belíssima construção poética. Sincronia perfeita - versos e imagens.
    Saudoso abraço
    Célia Medeiros

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