E irrompendo das nuvens, imponente
Amedronta a carne inocente
Sem sequer fissurar frágeis cristais
O rugido estridente é fugaz
O rugido estridente é fugaz
Forte brado, lamento impotente
Um poder que já não se faz presente
O passado não guarnece bornais
O sucesso que o abandonou, só
Dissipou toda a glória no vento
Sua nobreza só vai lhe trazer dó
Aumentando a carga de tormento
Num reinado que há muito virou pó
Jaz um corpo que aguarda o seu momento
(Pedro Augusto Fernandes de Medeiros)
O máximo, seu soneto. Gostei muito.
ResponderExcluirAbraços para vc, poeta!
Seu blog já é ótimo, e com os sonetos então... tem ficado melhor ainda.
ResponderExcluirAcho legal essa mistura que você faz no blog, com poesias sobre a natureza, sobre a mulher, sobre as realidades, os sonetos.
Parabéns.
Valeu, Lara!!! Um abraço em você também!!!
ResponderExcluirTambém acho o soneto um estilo muito interessante, Kallyana. Ter começo, meio e fim em duas estrofes de quatro versos e duas estrofes de três versos é um desafio para quem escreve, mas é muito prazeroso. Agradeço muito seus elogios.
Gostei muito do verso "fissurar frágeis cristais".
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