Não consigo entender como é que com tantos problemas relevantes a serem aprofundados, com tantas injustiças maiores para serem noticiadas – se é que há injustiça no caso –, a imprensa abre o espaço que abriu, em todos os canais e em todos os horários, para uma ocorrência tão pouco relevante, como foi a expulsão da aluna da Uniban.
Longe de mim, querer questionar a justiça ou injustiça da expulsão, a pertinência ou não da atitude, mas será que o MEC não tinha problemas maiores para cuidar, interpelações mais importantes a fazer, que ir pedir esclarecimentos a respeito de uma decisão que pode até ser questionável, mas está longe de ser absurda - falo exclusivamente da deliberação sobre a expulsão. Para mim só há uma intenção nisso tudo: a busca pelos holofotes.
Não só o MEC, mas qualquer outra instituição pública que se meter no caso vai estar buscando exclusivamente notoriedade. Se a aluna tiver sido tratada de uma forma injusta pela Uniban, ela tem a justiça para recorrer e pelo menos mil advogados querendo pegar o caso só por um percentual da causa. Com certeza não será desamparada e seus direitos serão tutelados em sua plenitude.
A fúria insana dos estudantes no dia em que a aluna foi rechaçada é tão repugnável quanto a repercussão que o caso está tendo. Infelizmente essa publicidade toda só existe porque há quem goste. Cogito que o forte apelo é como um alimento para muitos. Qualquer assunto, por mais importante que seja, fica em segundo plano quando vem a tona um vexame escandaloso. É a baixaria como novo elemento cativante de audiência - o "Pânico na TV", da Rede TV, é o maior exemplo disso - e a sedução apelativa do culto ao sensacionalismo e ridicularização.
Longe de mim, querer questionar a justiça ou injustiça da expulsão, a pertinência ou não da atitude, mas será que o MEC não tinha problemas maiores para cuidar, interpelações mais importantes a fazer, que ir pedir esclarecimentos a respeito de uma decisão que pode até ser questionável, mas está longe de ser absurda - falo exclusivamente da deliberação sobre a expulsão. Para mim só há uma intenção nisso tudo: a busca pelos holofotes.
Não só o MEC, mas qualquer outra instituição pública que se meter no caso vai estar buscando exclusivamente notoriedade. Se a aluna tiver sido tratada de uma forma injusta pela Uniban, ela tem a justiça para recorrer e pelo menos mil advogados querendo pegar o caso só por um percentual da causa. Com certeza não será desamparada e seus direitos serão tutelados em sua plenitude.
A fúria insana dos estudantes no dia em que a aluna foi rechaçada é tão repugnável quanto a repercussão que o caso está tendo. Infelizmente essa publicidade toda só existe porque há quem goste. Cogito que o forte apelo é como um alimento para muitos. Qualquer assunto, por mais importante que seja, fica em segundo plano quando vem a tona um vexame escandaloso. É a baixaria como novo elemento cativante de audiência - o "Pânico na TV", da Rede TV, é o maior exemplo disso - e a sedução apelativa do culto ao sensacionalismo e ridicularização.
Concordo plenamente com sua posição. Casos como esse acontece frequentemente em escolas e outros ambientes, e não necessita de mídia para ser resolvida. E, realmente, não era necessário dos estudantes fazerem toda aquela manisfestação, pois a atitude tem que surgir da instituição, o que os estudantes tem que fazer é cobrar da mesma alguma atitude, e outra, a mídia não precisava dar tanta ênfase ao caso, mas, como você mesmo colocou, tem quem goste.
ResponderExcluirParabéns, Kelly!!!
Qualquer besteira (pode-se dizer assim) hoje em dia vira noticia na midia. Concordo plenamente quando você diz que existe problemas mais sérios e muito mais importantes para serem resolvidos. Realmente não precisa de tanto alarde assim, mas ela conseguiu o que queria - aparecer somente.
ResponderExcluirMas confesso que não entendi o motivo de tanta revolta por parte dos alunos, e até mesmo de quem deu razão a eles; certo que realmente o traje que a garota estava usando não era adequado ao local, mas mulher nesses trajes se vê a toda hora na televisão, na ruas, etc.
Parabéns pela colocação!!!
Olá Pedro! Concordo em número, gênero e grau contigo, sem tirar e nem por nenhuma vírgula. Achei rídicula essa exposição e super valorização em todos os canais e horários, que coisa mais rídicula. Até pensei em também fazer um post, mas acabei me negando. Sensacional as suas palavras e ela no final merece aplausos, pois conseguiu mais do que 15 minutos de fama, pois se juntarmos todos os jornais, revistas, sites, programas... dá, no mínimo, 1 h de exposição...afff!
ResponderExcluirBeijinhos e parabéns pelas palavras sempre muito bem colocadas!
She.
Nem eu, Pedrinho, nem eu consigo entender.
ResponderExcluirSinceramente, quem entende?!
ResponderExcluirA mídia caiu em cima, fez propaganda questionou demais uma coisa sem muita importância.
E concordo com você Pedrinho, o MEC e toda a mídia deveria preoculpar-se com coisas maiores de mais importância!
É de grande importância vêr, por exemplo, porque ainda existem tantas crianças com mais de 10 anos que ainda não sabem ler ou porque não frequentam a escola.
Mas porque?!
Isso não traz a menor atenção da maioria dos telespectadores que estão alienados nesse mundo ordinário.
Querem mesmo vêr escândalos desse tipo, já que não entendem os políticos, acham esse fundamental e de grande importância!
Querem mesmo vêr o Pânico na TV e se ligarem no Big Brother Brasil.
Ainda bem que nem todos são iguais!
E mais uma vez, parabéns pelo bloog!
Saudades!
Grande Beijo, Gabriela Galindo.