
Solo rachado
Pura aflição
Vento murmura na escuridão
O céu em brasas
Extrema unção
Só movimentos de folhas no chão
Estio pagão
Escolhe a cor
Pintando em cinza a tela da dor
Insuportável
Forte calor
Sertão sedento, tempo assustador
(Pedro Augusto Fernandes de Medeiros)
Hum, bom rever seus versos.
ResponderExcluirAbraços.
É Predão, o nosso sertão em tempo de seca, é assustador mesmo para quem não conhecer, mas veja que belo por do sol, no nosso querido Sertão, abraço Ielton
ResponderExcluirNosso sertão é duro na época da seca, mas mesmo assim existe poesia nele, a poesia da dor, da seca, do solo rachado, ainda assim um solo belo e sagrado!!!
ResponderExcluirBelo poema Pedro!