segunda-feira, 6 de julho de 2009

Tempo II


Foto: Canindé Soares

O tempo que nos afasta
É o tempo que aproxima
Capaz de apagar mágoa
Remédio pra quem lastima
Alívio pro coração
Cura até desilusão
Que a cega paixão vitima

Refúgio pra qualquer mal
Reparo à agressão
Sem nada de imediato
Que traga consolação
Não tendo outro advento
Que sossegue um tormento
O tempo dá solução

Faz o fraco ficar forte
O pequeno, faz crescer
Quem é novo envelhece
O velho, faz renascer
Muda os nossos caminhos
Troca flores por espinhos
Nos ensinando a vencer

Com o tempo, uma rosa
Desabrocha do botão
Seu perfume e encanto
Logo estarão no chão
Mas o símbolo fraterno
Permanecerá eterno
Cumprindo a sua missão

Tudo muda, tudo passa
Aqui nada é eterno
Produzimos no futuro
Cultivando no inverno
Quem esbanja todo o mel
Hoje a vida é um “ceu”
Amanhã será “inferno”

(Pedro Augusto Fernandes de Medeiros)

3 comentários:

  1. Essa poesia ficou tão bela quanto a primeira sobre o tempo.
    O tempo é muito valioso, com ele aprendemos, caímos, levantamos, ele proporciona encontros, desencontros, alegrias, tristezas, entre outras coisas. Por isso devemos valorizar cada momento de nossas vidas, pois o tempo não espera por ninguém.
    E você Pedro, pode explorar ainda mais o Tempo, porque ele pode te trazer outras lindas poesias como esta.

    Sucesso...
    Kelly!!!

    ResponderExcluir
  2. Realmente, Pedro, o tempo conduz a vida. Tudo passa, o bem e o mal; é importante sabermos aproveitá-lo, pois passa rápido demais.
    Você está sempre muito inspirado, parabéns!
    Abraços
    Célia

    ResponderExcluir
  3. Caramba, Pedriinho...
    É sempre com muito prazer que vejo os seus textos e poemas, são sempre bonitos e cheios de verdade, continue sempre assim, viu?!

    "Gosto mais de árvores, quanto as flores: Prefiro que fiquem no jardim", retire isso quando se trata desta que está aí em ciima...

    Grande Beeeijo
    Se cuida
    E fica com Deus (Y)

    ResponderExcluir