domingo, 15 de março de 2009

Dignidade


Todos nós quando nascemos
Temos um grande legado
Um patrimônio sagrado
Das mãos de Deus recebemos
Esse bem que acolhemos
Herdamos com equidade
Não tendo disparidade
Para quem é rico ou pobre
Tanto o plebeu como o nobre
Nasce com dignidade

Na vulnerabilidade
Gastamos essa riqueza
Nos momentos de fraqueza
Ou se em dificuldade
A frágil humanidade
A fortuna dilapida
Aos poucos, subtraída
A vaidade e a ambição
Carregam do cidadão
No decurso da sua vida

Mesmo tendo outra saída
O homem gasta o que tem
Fazendo o que lhe convém
Até a sua partida
Chegando ao fim da vida
Com sucesso, é verdade
Rico, na realidade
Tudo fez e tudo faz
Até não lhe restar mais
Nenhuma dignidade

(Pedro Augusto Fernandes de Medeiros)

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